Os Certificados Internacionais de idiomas são exames de proficiência linguística com validade no mundo inteiro. Na prática, são exames de base europeia ou norte-americana que gozam de prestígio mundial. Os exames europeus fundamentam-se no Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas, assunto da postagem anterior.
Esses exames são muito bons por vários motivos, entre eles:
1) Conferem uma certificação reconhecida. Os diplomas de conclusão de curso obtidos em escolas de idiomas existentes no Brasil, por exemplo, não tem validade perante o MEC (Ministério da Educação).
2) Diferenciam o currículo de quem busca atuação profissional internacional.
3) Enriquecem o currículo acadêmico de quem quer fazer pós-graduação no exterior. De fato, universidades estrangeiras pedem aos candidatos que apresentem esses diplomas internacionais.
INGLÊS
Para a língua de Shakespeare, existem vários exames. Os mais comuns são o TOEFL (Test of English as a Foreign Language, de base estadunidense) e os exames de Cambridge (de base britânica). A pontuação atingida no TOEFL determina para quem você pode mostrar seu diploma -- se busca emprego internacional, a pontuação pode ser intermediária; se deseja pós-graduação fora, a pontuação deve ser avançada. Quanto aos exames de Cambridge, o nível B2, próprio para trabalho no exterior, é avaliado pelo FCE (First Certificate in English). Os níveis C1 e C2, para pós-gradução no estrangeiro, são avaliados pelo CAE (Certificate in Advanced English) e CPE (Certificate of Proficiency in English), respectivamente. Apesar de os exames de Cambridge serem tradicionalmente oferecidos pela Cultura Inglesa, os exames de inglês não são oferecidos por uma única escola ou instituição. Por isso, vale a pena se informar com a escola de idioma mais próxima, ou onde você estuda, ou onde quer estudar, para ver se ela oferece um exame internacional de inglês.
ESPANHOL
Para a língua de Cervantes, o exame é o DELE (Diploma de Español como Lengua Extranjera). Na época em que eu fiz os exames, eram oferecidos apenas em três níveis. Hoje, a julgar pelas informações do site da prova, são oferecidos em todos os níveis. As provas são realizadas pelo Instituto Cervantes.
FRANCÊS
Para a língua de Molière, os exames são o DELF (Diplôme d'Études en Langue Française) e o DALF (Diplôme Approfondi de Langue Française). As provas até o nível B2 são chamadas, no geral, de provas DELF, e as duas provas do nível avançado, C1 e C2, são chamadas de provas DALF. Assim como no caso do inglês, para fins acadêmicos o nível mínimo exigido é o C1. As provas são oferecidas pela Aliança Francesa.
ITALIANO
Para a língua de Dante, o exame mais conhecido é o CELI (Certificato di Conoscenza della Lingua Italiana) da Università per Stranieri di Perugia. Também em diversos níveis, são oferecidos no Brasil por diferentes instituições, inclusive pelos Centros de Cultura Italiana.
ALEMÃO
Para a língua de Goethe, o exame mais comum é o Goethe-Zertifikat, com provas desde o nível A1 até o C2. São oferecidos, no Brasil, pelo Instituto Goethe. Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832) é, provavelmente, o maior nome da literatura alemã e um dos maiores nomes da literatura mundial, por isso seu nome foi repetido 4 vezes nesse parágrafo!
Para todos esses exames, vale a pena fazer uma pesquisa na internet para se certificar das datas e locais das provas, além de outros detalhes. Em relação a outros exames de proficiência, incluindo aqueles dos idiomas não abordados aqui, recomendo conferir o seguinte link:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_language_proficiency_tests
Só por questão de curiosidade: Portugal e Brasil também oferecem seus próprios exames. O português é realizado pelo Centro de Avaliação de Português Língua Estrangeira (CAPLE) da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, também em 6 níveis. O brasileiro chama-se Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras), desenvolvido pelo MEC. Oferecido nas principais universidade brasileiras, principalmente as federais, e em diversos países do exterior, o Celpe-Bras avalia, por meio de uma única prova, 4 níveis diferentes: intermediário, intermediário superior, avançado, e avançado superior.
Esses exames são muito bons por vários motivos, entre eles:
1) Conferem uma certificação reconhecida. Os diplomas de conclusão de curso obtidos em escolas de idiomas existentes no Brasil, por exemplo, não tem validade perante o MEC (Ministério da Educação).
2) Diferenciam o currículo de quem busca atuação profissional internacional.
3) Enriquecem o currículo acadêmico de quem quer fazer pós-graduação no exterior. De fato, universidades estrangeiras pedem aos candidatos que apresentem esses diplomas internacionais.
INGLÊS
Para a língua de Shakespeare, existem vários exames. Os mais comuns são o TOEFL (Test of English as a Foreign Language, de base estadunidense) e os exames de Cambridge (de base britânica). A pontuação atingida no TOEFL determina para quem você pode mostrar seu diploma -- se busca emprego internacional, a pontuação pode ser intermediária; se deseja pós-graduação fora, a pontuação deve ser avançada. Quanto aos exames de Cambridge, o nível B2, próprio para trabalho no exterior, é avaliado pelo FCE (First Certificate in English). Os níveis C1 e C2, para pós-gradução no estrangeiro, são avaliados pelo CAE (Certificate in Advanced English) e CPE (Certificate of Proficiency in English), respectivamente. Apesar de os exames de Cambridge serem tradicionalmente oferecidos pela Cultura Inglesa, os exames de inglês não são oferecidos por uma única escola ou instituição. Por isso, vale a pena se informar com a escola de idioma mais próxima, ou onde você estuda, ou onde quer estudar, para ver se ela oferece um exame internacional de inglês.
ESPANHOL
Para a língua de Cervantes, o exame é o DELE (Diploma de Español como Lengua Extranjera). Na época em que eu fiz os exames, eram oferecidos apenas em três níveis. Hoje, a julgar pelas informações do site da prova, são oferecidos em todos os níveis. As provas são realizadas pelo Instituto Cervantes.
FRANCÊS
Para a língua de Molière, os exames são o DELF (Diplôme d'Études en Langue Française) e o DALF (Diplôme Approfondi de Langue Française). As provas até o nível B2 são chamadas, no geral, de provas DELF, e as duas provas do nível avançado, C1 e C2, são chamadas de provas DALF. Assim como no caso do inglês, para fins acadêmicos o nível mínimo exigido é o C1. As provas são oferecidas pela Aliança Francesa.
ITALIANO
Para a língua de Dante, o exame mais conhecido é o CELI (Certificato di Conoscenza della Lingua Italiana) da Università per Stranieri di Perugia. Também em diversos níveis, são oferecidos no Brasil por diferentes instituições, inclusive pelos Centros de Cultura Italiana.
ALEMÃO
Para a língua de Goethe, o exame mais comum é o Goethe-Zertifikat, com provas desde o nível A1 até o C2. São oferecidos, no Brasil, pelo Instituto Goethe. Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832) é, provavelmente, o maior nome da literatura alemã e um dos maiores nomes da literatura mundial, por isso seu nome foi repetido 4 vezes nesse parágrafo!
Para todos esses exames, vale a pena fazer uma pesquisa na internet para se certificar das datas e locais das provas, além de outros detalhes. Em relação a outros exames de proficiência, incluindo aqueles dos idiomas não abordados aqui, recomendo conferir o seguinte link:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_language_proficiency_tests
Só por questão de curiosidade: Portugal e Brasil também oferecem seus próprios exames. O português é realizado pelo Centro de Avaliação de Português Língua Estrangeira (CAPLE) da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, também em 6 níveis. O brasileiro chama-se Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras), desenvolvido pelo MEC. Oferecido nas principais universidade brasileiras, principalmente as federais, e em diversos países do exterior, o Celpe-Bras avalia, por meio de uma única prova, 4 níveis diferentes: intermediário, intermediário superior, avançado, e avançado superior.
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