1. Como aprendi o português e outras aventuras, de Paulo Rónai. Leitura agradabilíssima sobre como um erudito húngaro, radicado no Brasil, aprendeu o português, desde as dificuldades de interpretação de poesias paulistas até as peripécias nos bondinhos portugueses. Quando chegou ao Brasil, Rónai exclamou: "ah, esse foi o português que aprendi"! Há outros capítulos falando sobre métodos utilizados por poliglotas do mundo todo.
2. Polyglot: how I learn languages, de Kató Lomb. Outra húngara, cuja obra foi traduzida para o inglês e se encontra disponível em: http://www.cc.kyoto-su.ac.jp/information/tesl-ej/ej45/tesl-ej.ej45.fr1.pdf. Ler a Kató é motivo de inspiração constante. Vale lembrar que a maioria de suas línguas foram aprendidas em idade adulta, demolindo o mito de que se aprende apenas quando é criança. Estamos falando de uma das primeiras intérpretes de conferência do mundo.
3. The polyglot project, organizado por Claude Cartaginese. Trata-se de uma antologia com artigos de diferentes aprendizes de idiomas, alguns mais avançados, outros menos. Contam a experiência de cada um aprendendo e dominando os idiomas que estabeleceram para si. Vale a pena ler os artigos de Moses McCormick, Stuart Jay Raj e Benny Lewis. O livro está disponível em http://www.fluentin3months.com/wp-content/downloads/The_Polyglot_Project.pdf.
Existem também vários livros, sobretudo em inglês, que tratam do tema "teach yourself languages" -- ensine idiomas a si mesmo. Há de saber distinguir entre os livros sérios e os mercantilistas. Como disse no início, conheço poucos livros publicados no Brasil sobre o assunto. Além da obra de Rónai citada acima, tenho também o livro As línguas divertem: uma visão não convencional, de Oswaldo Ballarin.
Se alguém conhecer outros livros brasileiros na área, por favor compartilhe!
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