sexta-feira, 17 de julho de 2009

Poucas ou muitas línguas? O poliglotismo é a solução

Segundo o Atlas das Línguas, traduzido para o português pela Editorial Estampa, existem aproximadamente 5.000 línguas nesse momento, agrupadas em 12 grandes grupos e diversos outros menores.

Apesar da importância da linguagem para os seres humanos, a maior parte das pessoas não conhece, ou conhece mal, outra língua que não a sua.

Além disso, de acordo com estimativas atuais, apenas um décimo das línguas que atualmente existem serão faladas daqui a a cem anos.

Tal fato engendra um debate acalorado entre duas posições: deve existir preservação das línguas do mesmo modo que existe a luta para a preservação de espécies, ou a extinção de línguas é algo inevitável, inexorável, no caminho da globalização?

De qualquer forma, o que fica claro é que o poliglotismo é uma necessidade para quem deseja se comunicar em escala ampla, além de sua tribo, comunidade, cidade ou nação.

De acordo com pesquisa da União Européia (http://www.ciberduvidas.com/articles.php?rid=1403) 60% dos portugueses não falam nenhuma outra língua além do português, enquanto 56% dos europeus em geral são capazes de manter uma conversação em um segundo idioma.

E nós, somos capazes de nos comunicar com cidadãos de outras línguas, além do portunhol sem-vergonha?

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